
trajetória
bom dia. viver só esperando o desfecho é como pular as páginas de um livro e ir direto ao fim. você pode até saber como acaba, mas perde o que faz a história valer a pena.
NA EDIÇÃO DE HOJE
💉 Reino Unido estuda castração química para estupradores
🚔 Prisão se torna assunto principal no Brasil — por motivos distintos
🤖 Startup de US$ 1,5 bilhão usava AI “de mentirinha”
💳 Taxa zero, briga bilionária: Setor de adquirência volta a ferver
💰 Pré-sal pode virar solução para aumento no IOF
🎙️ Você também pode ouvir a edição de hoje, clicando aqui.
Quarta-feira, 04/06/2025
MUNDO
Cortar o mal pela raiz é a solução?

(Imagem: Yahoo News | AP, Getty Images)
Como assim? Atualmente, o programa de castração é um caminho para os condenados por estupro reduzirem suas penas. Agora, a Secretária de Justiça do Governo estuda torná-lo obrigatório para quem cometer o crime. Hoje, isso só vale para raras exceções.
A relevância: A medida faz parte de uma revisão da superlotação no sistema carcerário. Hoje, 21% dos detentos no Reino Unido foram condenados por crimes sexuais.
A discussão não é apenas operacional, mas ética e jurídica. O tratamento — que reduz a testosterona e diminui a libido — pode trazer efeitos colaterais, como ganho de peso e alterações de humor.
Nessa zona cinzenta entre tratamento médico e punição, quem é contra a medida diz que ela ultrapassa os limites dos direitos individuais.
O que mais foi destaque em mundo?
BRASIL
Zambelli, Léo Lins e Poze do Rodo

(Imagem: Renato Araújo/Câmara dos Deputados)
Fora do país. Depois de condenada pelo STF a 10 anos de cadeia por invasão aos sistemas do CNJ e falsidade ideológica, a parlamentar Carla Zambelli anunciou que deixou o Brasil. A PGR pede a inclusão dela na lista da Interpol, mas ela diz que, na Itália, não a prenderão, por ser uma cidadã do país.
Deu o que falar. O comediante Léo Lins foi condenado a 8 anos de prisão por piadas preconceituosas contra grupos minoritários. A decisão gerou debate nas redes sociais, entre argumentos de “respeito às pessoas” e “liberdade de expressão”.
Deu o que falar (2). O cantor de funk e trap MC Poze do Rodo teve seu habeas corpus concedido depois de 5 dias na prisão. A sua saída foi marcada por uma multidão de fãs na porta, incluindo o também cantor Oruam subindo em um ônibus.
TECNOLOGIA
AI = Atividade Indiana? Para essa startup, sim

A empresa “se vendia” como uma plataforma revolucionária para criar apps com ajuda de uma assistente virtual (Natasha), utilizando o slogan “tão fácil que qualquer um poderia fazer”.
Só que não. Parece história de filme, mas toda a programação era feita manualmente — a Natasha não era tão virtual assim. Enquanto isso, a empresa vendia o pacote como se fosse automação de ponta.
A Builder.ai arrecadou US$ 450 milhões de grandes investidores, como Microsoft e Qatar Investment Authority, com essa narrativa. Agora, está à beira da falência.
Mas os caras gostavam de maquiar pra valer 💄
As duas empresas teriam trocado faturas de valor semelhante, sem troca real de serviços, para inflar números e atrair novos investidores.
APRESENTADO POR LIVELO
O dia que você perceber isso… já é tarde demais
Você já deve ter vivido isso — ou está prestes a viver. Sabe aqueles pontos que você foi acumulando, achando que um dia usaria pra viajar, trocar por algo legal ou até bancar uma hospedagem? Um dia você lembra deles… e eles já expiraram.
Tem também quem nunca entrou nesse mundo porque pensa: “os pontos vão expirar, pra que acumular?”. Mas, no fim das contas, pode estar deixando várias oportunidades na mesa. ✈️
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NEGÓCIOS
A batalha das maquininhas: PayPal e Inter entram na briga

O mercado de adquirência no Brasil ganhou dois novos integrantes de peso: a americana PayPal chega com foco no online, enquanto o Inter lançou uma maquininha de taxa zero com foco em pequenas empresas.
Com a nova licença, o PayPal passa a processar tanto crédito quanto débito, mirando o quase R$ 1 trilhão em compras online feitas com cartões anualmente. Para se ter uma ideia, estamos falando de uma empresa com uma rede com mais de 400 milhões de contas no mundo. |
Do outro lado, o Inter, agora com a Inter Pag, quer crescer entre as PMEs. A maquininha oferece aluguel fixo por 12 meses e isenção de taxas, mirando um público que vende entre R$ 20 mil e R$ 50 mil por mês. O movimento parece estratégico para o banco fortalecer a sua relação com suas 2,4 milhões de contas PJ. |
Um porém nessa história…
Mudanças recentes no comportamento do consumidor podem virar um ponto de alerta. O Pix é o principal meio de pagamento do país, tanto no físico, mas hoje já também no e-commerce — com 41% das transações nesse segmento.
Inclusive, hoje, o Banco Central ainda vai anunciar o Pix automático, que vai permitir que empresas façam cobranças que sejam recorrentes via Pix. Em outras palavras, uma assinatura ou o “12x sem juros” não serão mais possíveis somente através do cartão.
APRESENTADO POR GYMNAMIC
Seu café é sem açúcar mas seu treino é doce? 🤔
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ECONOMIA
A solução para o IOF pode estar debaixo dos mares
Mercado financeiro, redes sociais e oposição no Congresso… Com tanta pressão sobre IOF, o governo Lula corre contra o tempo para voltar atrás no aumento sem causar um novo apagão orçamentário. Explicando: O aumento do IOF foi uma medida de Haddad para aumentar as receitas do governo, com o objetivo de chegar mais próximo da meta fiscal — leia-se: tentar ganhar o mesmo que gasta. Relembre aqui. |
![]() (Imagem: Agência Brasil) |
Com o anúncio sendo alvo de críticas, o governo quer encontrar uma saída para poder voltar atrás nesse aumento. Nos bastidores de Brasília, essa solução já parece ter nome e sobrenome: receitas extras de R$ 35 bilhões com o petróleo até 2026.
Além do IOF, ele ainda poderia ajudar a aliviar o contingenciamento de R$ 31,3 bilhões também já imposto. Mas tem um detalhe nessa história toda…
… O Congresso precisa aprovar isso. Não à toa, o ministro Haddad deve fazer esse anúncio só na próxima semana, para, antes, conversar com líderes parlamentares, mirando o apoio no Legislativo.
Até porque, sem essas receitas, ou o aumento do IOF se mantém, ou o espaço para despesas não obrigatórias em 2025 pode chegar a um nível de risco de paralisia de alguns serviços públicos — cerca de R$ 72 bilhões.
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